4/18/2011

Entrando no Mistério de Cristo

Nesta semana a Igreja entra na Semana Santa. É o ápice da Liturgia da Igreja.
Na Quinta-Feira Santa vemos o Cristo que se entrega como Pão e como prisioneiro num processo onde é marcado pela injustiça e mentira.
Na Sexta-Feira Santa vemos o Cristo que se imola até o fim. "Cristo não se valendo de Sua divindade se fez homem semelhante a nós menos no pecado. E foi obediente. Obediente até a morte e morte de Cruz.
Vemos a multidão que grita "Crucifica-o". Onde estavam aqueles que no domingo aclamavam "Hosana ao Filho de Davi"? E mais. De qual multidão você quer fazer parte em suas atitudes? A que promove o ser humano ou a que pede a sua morte? E ainda, vemos Judas entregando Jesus por 30 dinheiro. Seria mais ou menos uma diária de nossos dias. Assim fica ainda a pergunta: E você por quanto tem entregado a Jesus em suas atitudes de relacionamento com o próximo, com a natureza? Se quero ser cristão então supõe que nada vale mais do que Jesus, mas nem sempre as nossas atitudes o dizem como tal.
Dessa forma ainda não conseguimos compreender a grande mensagem de Jesus, tal como Judas, tal como os que pediram sua morte.
No Sábado Santo vemos o grande silêncio. Jesus desce à mansão dos mortos, nos diz o creio. Para também resgatar todos aqueles que o precederam.
e no Domingo a grande alegria do cristão. Cristo venceu a morte. Nós não nos fixamos na morte de Jesus como homem, mas como diz Santo Agostinho a Igreja sempre lembra esse mistério que é um paradoxo: A morte que gera a vida. O sinal de punição que se torna sinal de Vitória para sempre.

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